Não se pode mencionar TUDO tal como formigas, peúgas, lojas e coisas do género, mas esta é uma lista aproximada do que anda a voar por aí no espaço...
Estrelas - a nossa galáxia contém cerca de um milhão de milhões de estrelas e estas são as maiores coisas isoladas no espaço. Podem variar em tamanho, temperatura e idade, mas estão todas a arder furiosamente, produzindo calor e luz, e por isso é que conseguimos vê-las!
O sistema solar - o nosso sistema solar inclui a estrela à qual chamamos Sol, os planetas e outros calhaus que andam a voar à volta dele. A palavra solar significa «pertencente ou referente ao Sol». O Sol é apenas uma estrela insignificante, mas não te desapontes... Se ele fosse um pouco maior, todos nós teríamos sido derretidos há muito!
Planetas - orbitando a volta do nosso Sol (e de outras estrelas) há um conjunto de planetas. O Sol é, de longe, maior que todos os seus planetas juntos, e como os planetas não produzem luz, apenas conseguimos vê-los porque o Sol os ilumina (no caso de planetas a volta de outras estrelas são elas que os iluminam...).
Satélites (ou luas) - «satélite» pode significar todo o tipo de coisas, mas basicamente é uma coisa mais pequena que se liga a outra coisa maior, porque de outra forma não sabe onde ir. (Se alguma vez te transformares numa estrela famosa repararás nisso, só que em vez de chamar-lhes satélites vai designá-los de executivos, relações públicas e assim.)
Cometas - são fabulosos! Enquanto tudo no sistema solar geralmente anda calmamente, conservando-se fora do caminho de tudo o resto, os comtas atravessam violentamente o sistema solar de um lado ao outro e voltam ao local do crime. Isto é ainda mais grave quando se sabe que um cometa médio é apenas um cubo de gelo com oito quilómetros de largura.
Asteróides - são restos de rocha e metal a voar pelo espaço. No sistema solar, a maior parte deles estão na chamada Cintura de Asteróides, a qual se situa entre Marte e Júpiter. O maior asteróide nessa cintura tem mil quilómetros de diâmetro, e ninguém sabe as dimensões do mais pequeno, porque é demasiado pequeno. A coisa mais importante acerca do espaço é que existe uma quantidade de coisas que ninguém conhece, pelo que podes inventar alguma coisa e ninguém pde afirmar categoricamente que estás errado!
Meteoritos - terrível! São normalmente ou cometas errantes que vêm despenhar-se na Terra. Aquecem de tal maneira que se inflamam ao mergulhar através da atmosfera e, consequentemente, são bastante mais pequenos no momento em que atingem o solo. Isto é um alívio porque, para dar uma ideia do poder que possuem, há milhões de anos atrás um meteorito atingiu o Canáda e abriu uma cratera de quatro quilómetros de diâmetro! O maior meteorito descoberto na Terra pesa cinquenta e cinco toneladas e despenhou-se num país africno, a Namíbia, pelo que é espantoso que a Namíbia ainda lá esteja. Algumas pessoas pensam que um meteorito maciço atingiu a Terra há sessenta e cinco milhões de anos e que a destruição global, o ruído e o caos gerado provocaram a extinção dos dinossauros. Ou isso ou então os dinossauros juntaram-se todos numa grande pilha e o meteorito caiu sobre ela e esborrachou o conjunto.
Aerólitos - são minúsculos grãos de poeira normalmente deixados para trás pelo cometas e que ardem completamente ao entrar na atmosfera da Terra. São designados pela alcunha de estrelas cadentes e se olhares para um céu limpo nas duas primeiras semanas de Agosto e fores paciente, poderás ver algumas. Embora sejam minúsculas, se uma delas atingir um foguete espacial pode provocar danos consideráveis, porque no espaço tudo se desloca irresponsavelmente depressa.
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Galáxias irregulares
São aquelas que não têm estruturas comuns, não apresentam núcleo e têm um aspecto caótico. São compostas por estrelas jovens e o gás interestelar é abundante: entre 10% e 20% do total. Apesar da sua diversidade, há dois grupos principais: as semelhantes a uma Grande Nuvem de Magalhães e as azuis compactas. As primeiras têm um núcleo pequeno e rudimentos de braços espirais, muitas vezes com uma barra. Parecem galáxias em espiral pouco evoluídas, talvez devido à sua pequena massa: dez mil milhões a do Sol. As azuis compactas são muito pequenas: a sua massa é apenas de cem milhões de vezes a do Sol. São muito activas na formação de estrelas, tanto que parecem regiões HII isoladas. Podem ser galáxias muito jovens que, até agora, não começaram a formação de estrelas ou mesmo galáxias antigas que formaram as suas estrelas 'a saltos', dos quais agora veríamos um. Supondo que estas galáxias terão mudado pouco a sua composição química inicial, o seu estudo permite determinar a taxa de formação do hélio cosmológico, que parece ser de 24%.
Como fazer um modelo da nossa galáxia à hora do jantar?!
1º Pega numa tijela com sopa de rabo de boi e um bocado de creme
2º Mexe a sopa de rabo de boi de maneira a que comece a rodar m volta da tigela
3º Enquanto a sopa roda deita uma grande gota de creme na sopa
Resultado: Deves conseguir uma espiral muito semelhante à nossa galáxia... Apenas com duas diferenças importantes: a nossa galáxia é MUITO maior; não sabe a sopa de rabo de boi =)
2º Mexe a sopa de rabo de boi de maneira a que comece a rodar m volta da tigela
3º Enquanto a sopa roda deita uma grande gota de creme na sopa
Resultado: Deves conseguir uma espiral muito semelhante à nossa galáxia... Apenas com duas diferenças importantes: a nossa galáxia é MUITO maior; não sabe a sopa de rabo de boi =)
Galáxias espirais
Em geral, têm um núcleo de aparência semelhante a uma galáxia elíptica e um disco com estrutura em espiral, para além do halo pouco denso. No núcleo e no halo, as estrelas são antigas mas, nos braços espirais, há muitas estrelas jovens e brilhantes. Isto faz com que o núcleo tenha uma cor avermelhada e o disco seja de cor azul. O gás interestelar pode chegar a atingir 10% do total da massa da galáxia, que é semelhante à da Via Láctea: cerca de cem mil vezes a massa do Sol. Existem dois tipos: as espirais normais, nas quais os braços saem directamente do núcleo, e as barradas, nas quais os braços saem do extremo de uma barra que atravessa o núcleo. A origem dos braços é controversa.
A nossa galáxia é, portanto, deste tipo.
A nossa galáxia é, portanto, deste tipo.
Galáxias lenticulares
Têm propriedades intermédias entre as elípticas e as espirais, mas não são galáxias em evolução de um tipo ou de outro. Têm um núcleo e disco como as em espiral, mas sem a estrutura em braços desta última. O núcleo é mais importante, relativamente ao disco, que as em espiral: 50% do tamanho total. A população estelar, contudo, é semelhante à das elípticas: estrelas antigas gigantes vermelhas. A sua cor é, pois, também vermelha. Dois terços delas não apresentam gás, como as elípticas, e o outro terço tem tanto como as em espiral. Giram como as em espiral. O facto de as lenticulares abundarem mais nos enxames densos e as em espiral se apresentarem mais isoladas leva a pensar que as primeiras perderam o seu gás por fricção com o gás intergaláctico que enche os enxames (com uma temperatura de um milhão de graus e uma densidade de centenas de partículas por metro cúbico), o qual abortou a sua evolução para espirais típicas, cortando a possibilidade de posterior formação de estrelas, que se deteve há cinco mil milhões de anos.
Galáxias elípticas
São assim designadas porque têm uma forma mais ou menos elíptica, muito original... A sua aparência é homogénea e, ao contrário do que se suponha até há poucos anos, a forma elíptica não é fruto da força centrífuga, já que se comprovou espectroscopicamente que giram muito lentamente. As suas massas oscilam entre 100 milhões e os 10 biliões de vezes a massa do Sol. Estas últimas são os corpos isolados de maior massa de todo o Universo.
As estrelas que as compõe são vermelhas e frias, da classe das gigantes vermelhas. São estrelas antigas, semelhantes às estrelas antigas do núcleo do halo da nossa galáxia. A cor da galáxia é, portanto, avermelhada. O gás interestelar está, praticamente, ausente e, portanto, não apresentam actividade actual de formação de estrelas. O conteúdo em elementos pesados é um pouco mais alto que nas estrelas antigas da nossa galáxia, o que sugere que a primeira geração de estrelas se formou e evoluiu para supernovas mais rapidamente que nas galáxias em espiral, como a nossa.
Como casos muito especiais e controversos, existem algumas que apresentam gás e poeiras e são fontes de ondas de rádio intensas.
As estrelas que as compõe são vermelhas e frias, da classe das gigantes vermelhas. São estrelas antigas, semelhantes às estrelas antigas do núcleo do halo da nossa galáxia. A cor da galáxia é, portanto, avermelhada. O gás interestelar está, praticamente, ausente e, portanto, não apresentam actividade actual de formação de estrelas. O conteúdo em elementos pesados é um pouco mais alto que nas estrelas antigas da nossa galáxia, o que sugere que a primeira geração de estrelas se formou e evoluiu para supernovas mais rapidamente que nas galáxias em espiral, como a nossa.
Como casos muito especiais e controversos, existem algumas que apresentam gás e poeiras e são fontes de ondas de rádio intensas.
O que é uma Galáxia?
Galáxia é o nome que se dá a uma grande quantidade de calhaus diferentes voando quase juntos no espaço. As Galáxias podem ter formas diferentes:
- elípticas;
- lenticulares;
- espirais;
- espirais barradas;
- irregulares.
As Galáxias são, então, as unidades de construção do Universo. Actualmente, conhece-se cerca de mil milhões mas, com o aumento da potência instrumental, descobrir-se-á muitas mais.
As Galáxias agrupam-se em enxames e estes, em enxames de enxames. A classificação actual das Galáxias provém de Hubble, no ano de 1925, a partir da sua aparência física.
- elípticas;
- lenticulares;
- espirais;
- espirais barradas;
- irregulares.
As Galáxias são, então, as unidades de construção do Universo. Actualmente, conhece-se cerca de mil milhões mas, com o aumento da potência instrumental, descobrir-se-á muitas mais.
As Galáxias agrupam-se em enxames e estes, em enxames de enxames. A classificação actual das Galáxias provém de Hubble, no ano de 1925, a partir da sua aparência física.
Aviso...
Tudo o que será escrito neste blog não será somente de minha autoria. Baseia-se em estudos bastante exaustivos em livros, aulas, conversas de colegas, entre outros.
Obrigado desde já :)
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